Os principais aneurismas de artérias vicerais são: aneurisma de artéria renal e aneurisma de artéria esplênica, artéria que nutre o baço. Estes aneurismas são ditos saculares, pois dilatam apenas um lado da parede arterial, na grande maioria dos casos.
Esta doença acomete ambos os sexos, mas é mais comum em mulheres até os 40 anos. É silenciosa, causando sintomas raramente, sendo descoberta por acaso, quando o paciente realiza um exame por outro motivo, por exemplo, um ultrassom para ver a vesícula ou para ver os rins, “descobrindo” o aneurisma.
Uma vez diagnosticado é necessário acompanhamento com cirurgião vascular e endovascular. Quando o aneurisma atinge 2cm ou mais, é recomendada a sua correção devido ao risco de rotura e hemorragia interna.
A principal forma de tratar os aneurismas esplênicos e renais é através da cirurgia endovascular. Por meio de uma injeção na artéria femoral, na região da virilha ou na região do braço, são inseridos cateteres até a área da artéria que apresenta o aneurisma. Com o uso de micromolas e, em alguns casos, stents, realiza-se a embolização ou oclusão do aneurisma e sua exclusão da circulação.
Em casos mais raros, em que não é possível realizar a correção endovascular renal, pode-se realizar o auto-transplante. Procedimento que consiste em retirar cirurgicamente o rim que apresenta o aneurisma e, posteriormente, reconstruir a artéria doente. Após a reconstrução da artéria, o rim é reimplantado no paciente, normalmente na região da fossa ilíaca.